Lisboa, 24 Out (Lusa) - O Dia Europeu da Justiça Cível, assinalado nos Estados-membros da União Europeia (UE) todos os anos a 25 de Outubro, surgiu em 2003 por iniciativa do então comissário europeu da Justiça e Assuntos Internos, o português António Vitorino.
Este Dia Europeu foi estabelecido conjuntamente pela UE e pelo Conselho da Europa a 5 de Junho de 2003, para familiarizar os cidadãos europeus e a Justiça Cível, procurando dar-lhes a conhecer o sistema judicial, os seus direitos e como ter acesso à Justiça.
"Tudo no sentido de tornar a Justiça mais compreensível e mais próxima dos 800 milhões de cidadãos pertencentes aos 47 Estados que fazem parte do Conselho da Europa", segundo o portal na Internet da Direcção-Geral da Política de Justiça, organismo do Ministério da Justiça.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Portugal e Espanha apresentam candidatura Ibérica para organizar o Mundial2018
ZURIQUE - A candidatura ibérica à organização do Mundial2018 ou 2022 terá um orçamento de cerca de sete milhões de euros, garantiu hoje o presidente da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Angel Maria Villar.
“Num orçamento que fizemos, serão cerca de seis, sete milhões de euros, em que 60 por cento serão cobertos pela Federação Espanhola de Futebol e 40 por cento pela Portuguesa”, referiu Villar, também presidente da Fundação da candidatura ibérica.O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Gilberto Madail, disse que tem vindo a estudar formas de suportar os 40 por cento comparticipados pela parte lusa. “Temos vindo a pensar, vamos ver quanto vai custar. Também temos contactado entidades privadas. Temos de ver de onde vem a nossa origem de fundos. Temos de fazer parcerias com a parte privada e com o próprio Governo”, admitiu. Os dois líderes federativos, acompanhados pelos respectivos secretários de Estado do Desporto, Laurentino Dias e Jaime Lissavetsky, foram hoje recebidos em Zurique, na Suíça, pelo presidente da FIFA, Joseph Blatter.“(Blatter) Reconheceu que Portugal e Espanha são países com grande capacidade de organização, com grande potencial no futebol. Curiosamente, os dois países estão no ‘top 10’ da FIFA. São potências futebolísticas, que têm o seu peso e significado. A recepção de Blatter foi muito cordial e não pôs qualquer obstáculo à candidatura de dois países”, referiu Madail. De acordo com o presidente da FPF, “foi explicado com algum detalhe qual era a concepção da candidatura”, que “não é uma candidatura conjunta, mas uma candidatura apoiada por dois países, que é completamente diferente”.Para Gilberto Madail, “é bom” Portugal ter organizado o Euro2004: “Não nos iríamos meter numa aventura se não tivéssemos expectativas de ganhar e também não iríamos para uma candidatura para desbaratar um capital que tivemos com a organização do Euro2004”. Angel Maria Villar referiu que esta “é uma candidatura ibérica, com dois povos e um único objectivo” e é uma proposta “forte”, garantindo que se a Península Ibérica receber o Mundial “não vai defraudar a FIFA”.“Nunca apresentaríamos uma candidatura se não soubéssemos que vamos prestar um grande serviço à família da FIFA. Porque temos experiência, temos infra-estruturas fantásticas, temos povos que gostam deste desporto, grandes adeptos, grandes jogadores, grandes treinadores e grandes árbitros. Vivemos futebol durante 24 horas. Se nos derem o Mundial, não vamos defraudar a FIFA”, frisou.
O secretário de Estado do Desporto de Portugal, Laurentino Dias, disse, por seu lado, que esta é “uma candidatura muito séria, que envolve dois países que estão no ‘top 10’ da FIFA, que têm dos melhores futebolistas do Mundo, dos melhores treinadores do Mundo, dos melhores adeptos do Mundo e das melhores condições do Mundo para organizarem um Mundial em 2018”. “Mas, temos também um conjunto de outras candidaturas fortes. Assim, cada passo tem de ser dado com a ponderação, a prudência e o rigor de uma candidatura que quer ser ganhadora e que não quer cometer erros”, afirmou o governante, que disse ainda que “o TGV não depende do Mundial e o Mundial não depende do TGV”.O homologo espanhol, Jaime Lissavetsky, acredita que convenceram Blatter com “um único comité organizador, dois países unidos, uma língua semelhante, a mesma moeda, dois mares, o mediterrâneo e o Oceano Atlântico, um clima adequado e uma organização que pode ser quase perfeita”.
Dia Europeu das Línguas 2009
Como já é hábito a Comissão Europeia comemora uma vez mais este ano o Dia Europeu das Línguas. Várias iniciativas terão lugar em toda a Europa com o objectivo de promover a diversidade cultural e linguística e de encorajar crianças e adultos a aprender línguas. Em Bruxelas, as festividades desenrolar-se-ão na Praça Jourdan, na sexta-feira 25 de Setembro, entre as 9 da manhã e as 17 horas.As comemorações terão como tema central histórias que porão em relevo a riquíssima diversidade linguística da Europa. Nas tendas que serão montadas para a ocasião os habitantes do bairro, os comerciantes locais e os passantes terão a oportunidade de participar num festival de línguas.Os visitantes serão convidados a cantar e a escutar histórias em diferentes línguas, a desenhar uma banda desenhada na língua da sua escolha ou a aventurar-se na exploração de uma exposição trilingue de personagens das fábulas. Haverá igualmente truques de magia e, nos cafés em torno da praça Jourdan, será oferecida a possibilidade de experimentar uma nova língua.Venha passar connosco este mágico dia multilingue!
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Conselho Europeu dominado por Lisboa e ambiente...
O Conselho Europeu, que se prolonga até sexta-feira, começou com cerca de meia-hora de atraso em relação ao horário previsto (17h locais, 16h de Lisboa), estando Portugal representado na reunião pelo primeiro-ministro, José Sócrates, e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado.
Depois de um encontro com o presidente do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek, os líderes europeus dedicam a primeira sessão de trabalho a um debate sobre as alterações climáticas e a preparação da cimeira de Copenhaga sobre o tema, uma questão em que estão extremamente divididos.
Há um consenso generalizado sobre a necessidade de intervir, nomeadamente, ajudando os países em desenvolvimento a fazerem a sua parte, mas os 27 discordam sobre o montante de uma contribuição financeira.
Depois dessa discussão, com desfecho incerto - muitos duvidam que haja um acordo nesta cimeira -, segue-se, ao jantar, uma discussão ao nível de chefes de Estado e de governo sobre os últimos entraves à conclusão da ratificação do Tratado de Lisboa e os preparativos necessários para a entrada em vigor.
Os líderes europeus discutirão designadamente as exigências do Presidente checo, Vaclav Klaus, quanto a uma excepção para o país na aplicação da Carta de Direitos Fundamentais, numa altura em que o Tribunal Constitucional checo ainda está a avaliar a conformidade do Tratado com a Lei Fundamental do país.
Na passada semana, Klaus afirmou ter recebido uma proposta satisfatória da presidência sueca da UE em resposta à sua reivindicação, o que poderá simplificar os trabalhos dos chefes de Estado e de governo.
Mesmo sem a ratificação definitiva do Tratado de Lisboa, já começou a corrida aos dois novos cargos previstos nesse acordo - o presidente do Conselho Europeu e o alto representante da Política Externa da UE -, e, embora não estando na 'ementa' oficial de hoje, o assunto será certamente um dos dominantes nas conversas informais nos corredores, como admitiram fontes diplomáticas.
Já hoje, em Bruxelas, à entrada para um encontro do Partido Socialista Europeu que antecedeu o Conselho Europeu, José Sócrates defendeu a conclusão de um acordo entre socialistas e conservadores europeus sobre a atribuição dos dois novos cargos criados com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa, uma ideia com apoiantes nas duas principais famílias políticas europeias e que parece cada vez mais ganhar corpo.
Fonte: Lusa / SOL
Depois de um encontro com o presidente do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek, os líderes europeus dedicam a primeira sessão de trabalho a um debate sobre as alterações climáticas e a preparação da cimeira de Copenhaga sobre o tema, uma questão em que estão extremamente divididos.
Há um consenso generalizado sobre a necessidade de intervir, nomeadamente, ajudando os países em desenvolvimento a fazerem a sua parte, mas os 27 discordam sobre o montante de uma contribuição financeira.
Depois dessa discussão, com desfecho incerto - muitos duvidam que haja um acordo nesta cimeira -, segue-se, ao jantar, uma discussão ao nível de chefes de Estado e de governo sobre os últimos entraves à conclusão da ratificação do Tratado de Lisboa e os preparativos necessários para a entrada em vigor.
Os líderes europeus discutirão designadamente as exigências do Presidente checo, Vaclav Klaus, quanto a uma excepção para o país na aplicação da Carta de Direitos Fundamentais, numa altura em que o Tribunal Constitucional checo ainda está a avaliar a conformidade do Tratado com a Lei Fundamental do país.
Na passada semana, Klaus afirmou ter recebido uma proposta satisfatória da presidência sueca da UE em resposta à sua reivindicação, o que poderá simplificar os trabalhos dos chefes de Estado e de governo.
Mesmo sem a ratificação definitiva do Tratado de Lisboa, já começou a corrida aos dois novos cargos previstos nesse acordo - o presidente do Conselho Europeu e o alto representante da Política Externa da UE -, e, embora não estando na 'ementa' oficial de hoje, o assunto será certamente um dos dominantes nas conversas informais nos corredores, como admitiram fontes diplomáticas.
Já hoje, em Bruxelas, à entrada para um encontro do Partido Socialista Europeu que antecedeu o Conselho Europeu, José Sócrates defendeu a conclusão de um acordo entre socialistas e conservadores europeus sobre a atribuição dos dois novos cargos criados com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa, uma ideia com apoiantes nas duas principais famílias políticas europeias e que parece cada vez mais ganhar corpo.
Fonte: Lusa / SOL
Portugal precisa de inovar para exportar mais...
Portugal tem de exportar mais produtos com alto conteúdo tecnológico, para resolver os problemas de emprego e aproximar-se dos países mais avançados, defendeu, ontem, o presidente da República, Cavaco Silva, no quinto encontro da Cotec Europa, em Madrid.
"Para exportar mais precisamos de empresas competitivas capazes de produzir artigos de elevado conteúdo tecnológico. Para isso, é preciso apostar fortemente na inovação, investigação e modernização tecnológica", adiantou Cavaco Silva, lembrando que Portugal é um país de pequenas e médias empresas, PME, e que a Cotec deve potenciar a "cultura da inovação" nestas empresas, criando "condições para que possam beneficiar dos projectos europeus de competitividade e inovação", sublinhou.
Na visão do rei Juan Carlos, que presidiu ao evento, a inovação não só ajudará a garantir o futuro mas ajudará "a favorecer a saída da actual crise", criando condições para "poder competir no novo marco económico mundial que surja depois de passada a crise".
A Cotec Europa engloba Portugal, Espanha e Itália que representam 23% dos habitantes da União Europeia a 27 e igual percentagem do PIB, no entanto, estes três países investiram apenas 14% do total de investimentos dos parceiros europeus em inovação e investigação, o que levou a Cotec a recomendar o fortalecimento dos sistemas educativos e o reforço das instituições científicas. O director-geral da Cotec Portugal, Daniel Bessa, adiantou que os três países querem facilitar o acesso das PME a fundos da UE para investigação e inovação. "A situação não é famosa. As PME têm uma taxa de sucesso nos concursos (a fundos europeus) muito baixa. Penso que vamos ter condições para reforçar a relação com a Comissão Europeia neste aspecto", afirmou Daniel Bessa.
"Para exportar mais precisamos de empresas competitivas capazes de produzir artigos de elevado conteúdo tecnológico. Para isso, é preciso apostar fortemente na inovação, investigação e modernização tecnológica", adiantou Cavaco Silva, lembrando que Portugal é um país de pequenas e médias empresas, PME, e que a Cotec deve potenciar a "cultura da inovação" nestas empresas, criando "condições para que possam beneficiar dos projectos europeus de competitividade e inovação", sublinhou.
Na visão do rei Juan Carlos, que presidiu ao evento, a inovação não só ajudará a garantir o futuro mas ajudará "a favorecer a saída da actual crise", criando condições para "poder competir no novo marco económico mundial que surja depois de passada a crise".
A Cotec Europa engloba Portugal, Espanha e Itália que representam 23% dos habitantes da União Europeia a 27 e igual percentagem do PIB, no entanto, estes três países investiram apenas 14% do total de investimentos dos parceiros europeus em inovação e investigação, o que levou a Cotec a recomendar o fortalecimento dos sistemas educativos e o reforço das instituições científicas. O director-geral da Cotec Portugal, Daniel Bessa, adiantou que os três países querem facilitar o acesso das PME a fundos da UE para investigação e inovação. "A situação não é famosa. As PME têm uma taxa de sucesso nos concursos (a fundos europeus) muito baixa. Penso que vamos ter condições para reforçar a relação com a Comissão Europeia neste aspecto", afirmou Daniel Bessa.
Comissão Europeia leva Portugal a tribunal por falta de licença para instalações industriais...
Juntamente com Portugal, vão a tribunal outros cinco Estados-membros - Dinamarca, Grécia, Países Baixos, Eslovénia e Espanha -, representando, no conjunto, mais de 1500 instalações industriais a operar sem licença, que devia ter sido emitida até 30 de Outubro de 2007.
«Passaram já dois anos sobre o fim do prazo da emissão de licenças para as instalações existentes, que assegurem que elas minimizam as emissões poluentes, mas, em seis Estados-membros, mais de 1500 continuam a funcionar sem uma licença adequada. Esta situação é inaceitável, pelo que a Comissão tomará medidas para que os Estados-membros cumpram as suas obrigações nos termos da legislação relativa às emissões industriais», disse o comissário europeu para o Ambiente, Stavros Dimas.
As infracções dizem respeito à directiva europeia relativa à prevenção e ao controlo integrados da poluição, que tem como objectivo prevenir e controlar as emissões industriais para o ar, a água e o solo.
(Fonte:Lusa / SOL)
«Passaram já dois anos sobre o fim do prazo da emissão de licenças para as instalações existentes, que assegurem que elas minimizam as emissões poluentes, mas, em seis Estados-membros, mais de 1500 continuam a funcionar sem uma licença adequada. Esta situação é inaceitável, pelo que a Comissão tomará medidas para que os Estados-membros cumpram as suas obrigações nos termos da legislação relativa às emissões industriais», disse o comissário europeu para o Ambiente, Stavros Dimas.
As infracções dizem respeito à directiva europeia relativa à prevenção e ao controlo integrados da poluição, que tem como objectivo prevenir e controlar as emissões industriais para o ar, a água e o solo.
(Fonte:Lusa / SOL)
terça-feira, 27 de outubro de 2009
LIGA DOS CAMPEOES 2009/2010
4ª Jornada (Grupo A)
03-11-2009
19:45
Bayern München
-
Bordeaux
03-11-2009
19:45
Maccabi Haifa
-
Juventus
4ª Jornada (Grupo B)
03-11-2009
19:45
Besiktas
-
VfL Wolfsburg
03-11-2009
19:45
Man Utd
-
CSKA
4ª Jornada (Grupo C)
03-11-2009
19:45
Marseille
-
Zurich
03-11-2009
19:45
Milan
-
Real Madrid
4ª Jornada (Grupo D)
03-11-2009
19:45
Apoel
-
FC Porto
03-11-2009
19:45
Atlético Madrid
-
Chelsea
4ª Jornada (Grupo E)
04-11-2009
19:45
Fiorentina
-
Debrecen
04-11-2009
19:45
Lyon
-
Liverpool
4ª Jornada (Grupo F)
04-11-2009
17:30
Rubin
-
Barcelona
04-11-2009
19:45
Dynamo Kyiv
-
Inter
4ª Jornada (Grupo G)
04-11-2009
19:45
Sevilla
-
Estugarda
04-11-2009
19:45
Unirea
-
Rangers
4ª Jornada (Grupo H)
04-11-2009
19:45
Arsenal
-
AZ
04-11-2009
19:45
Standard
-
Olympiakos
Imigrantes salvam Europa da redução de população
2004-11-30
Alfredo Maia
AEuropa poderia ter sofrido uma redução de 4,4 milhões de habitantes em apenas cinco anos (1995 a 200), se não tivessem entrado cinco milhões de imigrantes, segundo se conclui de um estudo mundial publicado ontem.
"A imigração pode e tem contrabalançado muitas das consequências do envelhecimento da população e da escassez de mão-de-obra na Europa", sublinha a síntese do Estudo Económico e Social Mundial, segundo o qual um em cada 35 habitantes da Terra é um migrante internacional, chegando a ser um em cada 12 habitantes dos países desenvolvidos.
O estudo, divulgado simultaneamente em Nova Iorque, Estados Unidos da América, e em Bruxelas, na Bélgica, conclui que continua a aumentar o número de cidadãos que vive e trabalha fora dos seus países, atingindo 175 milhões em 2000, deslocando-se especialmente para os países desenvolvidos.
Enquanto na década de 1960 cerca de 44 dos 76 milhões de imigrantes do Planeta viviam em países em desenvolvimento, em 2000 a expressão é inversa. Os cidadãos oriundos do exterior representam já 8,3% da população dos países desenvolvidos.
Só os Estados Unidos da América acolhem um quinto dos migrantes internacionais, com um total estimado em 35 milhões de estrangeiros, embora se calcule que pelo menos sete milhões serão clandestinos.
Na Europa Ocidental, o número de estrangeiros clandestinos devia atingir os 3,3 milhões em 2000, num total de 33 milhões de residentes originários de outros países que ajudam à recuperação demográfica e ao desenvolvimento económico dos estados de acolhimento.
Nos finais da década de noventa, sublinha a informação da ONU, a imigração contribuiu para pelo menos três quartos do crescimento demográfico da Áustria, Dinamarca, Grécia, Itália, Luxemburgo, Espanha e Suíça. Nesse decénio o contingente de residentes estrangeiros duplicou na Finlândia, Irlanda, Itália, Portugal e Espanha.
Aqueles aumentos representam ameaças para os "naturais" dos países de acolhimento? Nem por isso. Mesmo com a entrada de uma média de 600 mil imigrantes por ano na Europa, segundo as previsões da ONU para o período 2000-2050, é provável que a população europeia sofra uma redução de 95 milhões de almas.
Apesar da sua utilidade, o afluxo de imigrantes nem sempre é bem encarado. De tal modo que a percentagem de países no Mundo que adoptam políticas de redução passou de 7% em 1976 para 34% em 2003. Na Europa, essa proporção era já de 23% dos países.
A ONU conclui que não se confirmam os receios de que os imigrantes roubem postos de trabalho e façam baixar significativamente os salários. E indica que fazem subir a procura de bens e serviços e aumentar a produção nacional bruta, ao mesmo tempo que as suas contribuições para os cofres dos estados suplantam o que deles recebem.
Números
70
Países albergam comunidades equivalentes a mais de 10% das suas populações.
48
Por centro é a taxa de mulheres entre os migrantes. 10 000 milhões de dólares por ano é a receita estimada da imigração clandestina.
40,8 milhões de migrantes radicam-se na América do Norte.
Aumentamportugueses emigrados
O número de portugueses emigrados na Europa aumentou na década de noventa, apesar de Portugal se ter transformado num país de acolhimento de imigrantes. Ao contrário do que se passa com países europeus tradicionalmente exportadores de mão-de-obra (Espanha, Itália ou Grécia), o número de portugueses residentes na Europa continua a aumentar 929 mil em 1990, 1009 mil em 1996 e 1037 mil em 2001. No entanto, a percentagem de portugueses no conjunto de estrangeiros nos países europeus diminuiu de 5,8% em 1990, para 5,2% em 1996 e 4,9% em 2001. Em contrapartida, duplicaram os estrangeiros residentes em Portugal, passando de 108 mil em 1990, para 173 mil em 1996 e 224 mil em 2001. Os italianos representavam 7% dos estrangeiros residentes fora do seu país na Europa, em 2001, e os cidadãos da ex-Jugoslávia 6,2%. Estas percentagens podem ser comparadas com as de outros países de origem de imigrantes na Europa como a Turquia (12,4%), Marrocos (5,3) e Argélia (2,2). O saldo da população que emigrou com a que entrou no país (imigrantes) entre 1950 e 2000 é de 1,8 milhões de pessoas.
2004-11-30
Alfredo Maia
AEuropa poderia ter sofrido uma redução de 4,4 milhões de habitantes em apenas cinco anos (1995 a 200), se não tivessem entrado cinco milhões de imigrantes, segundo se conclui de um estudo mundial publicado ontem.
"A imigração pode e tem contrabalançado muitas das consequências do envelhecimento da população e da escassez de mão-de-obra na Europa", sublinha a síntese do Estudo Económico e Social Mundial, segundo o qual um em cada 35 habitantes da Terra é um migrante internacional, chegando a ser um em cada 12 habitantes dos países desenvolvidos.
O estudo, divulgado simultaneamente em Nova Iorque, Estados Unidos da América, e em Bruxelas, na Bélgica, conclui que continua a aumentar o número de cidadãos que vive e trabalha fora dos seus países, atingindo 175 milhões em 2000, deslocando-se especialmente para os países desenvolvidos.
Enquanto na década de 1960 cerca de 44 dos 76 milhões de imigrantes do Planeta viviam em países em desenvolvimento, em 2000 a expressão é inversa. Os cidadãos oriundos do exterior representam já 8,3% da população dos países desenvolvidos.
Só os Estados Unidos da América acolhem um quinto dos migrantes internacionais, com um total estimado em 35 milhões de estrangeiros, embora se calcule que pelo menos sete milhões serão clandestinos.
Na Europa Ocidental, o número de estrangeiros clandestinos devia atingir os 3,3 milhões em 2000, num total de 33 milhões de residentes originários de outros países que ajudam à recuperação demográfica e ao desenvolvimento económico dos estados de acolhimento.
Nos finais da década de noventa, sublinha a informação da ONU, a imigração contribuiu para pelo menos três quartos do crescimento demográfico da Áustria, Dinamarca, Grécia, Itália, Luxemburgo, Espanha e Suíça. Nesse decénio o contingente de residentes estrangeiros duplicou na Finlândia, Irlanda, Itália, Portugal e Espanha.
Aqueles aumentos representam ameaças para os "naturais" dos países de acolhimento? Nem por isso. Mesmo com a entrada de uma média de 600 mil imigrantes por ano na Europa, segundo as previsões da ONU para o período 2000-2050, é provável que a população europeia sofra uma redução de 95 milhões de almas.
Apesar da sua utilidade, o afluxo de imigrantes nem sempre é bem encarado. De tal modo que a percentagem de países no Mundo que adoptam políticas de redução passou de 7% em 1976 para 34% em 2003. Na Europa, essa proporção era já de 23% dos países.
A ONU conclui que não se confirmam os receios de que os imigrantes roubem postos de trabalho e façam baixar significativamente os salários. E indica que fazem subir a procura de bens e serviços e aumentar a produção nacional bruta, ao mesmo tempo que as suas contribuições para os cofres dos estados suplantam o que deles recebem.
Números
70
Países albergam comunidades equivalentes a mais de 10% das suas populações.
48
Por centro é a taxa de mulheres entre os migrantes. 10 000 milhões de dólares por ano é a receita estimada da imigração clandestina.
40,8 milhões de migrantes radicam-se na América do Norte.
Aumentamportugueses emigrados
O número de portugueses emigrados na Europa aumentou na década de noventa, apesar de Portugal se ter transformado num país de acolhimento de imigrantes. Ao contrário do que se passa com países europeus tradicionalmente exportadores de mão-de-obra (Espanha, Itália ou Grécia), o número de portugueses residentes na Europa continua a aumentar 929 mil em 1990, 1009 mil em 1996 e 1037 mil em 2001. No entanto, a percentagem de portugueses no conjunto de estrangeiros nos países europeus diminuiu de 5,8% em 1990, para 5,2% em 1996 e 4,9% em 2001. Em contrapartida, duplicaram os estrangeiros residentes em Portugal, passando de 108 mil em 1990, para 173 mil em 1996 e 224 mil em 2001. Os italianos representavam 7% dos estrangeiros residentes fora do seu país na Europa, em 2001, e os cidadãos da ex-Jugoslávia 6,2%. Estas percentagens podem ser comparadas com as de outros países de origem de imigrantes na Europa como a Turquia (12,4%), Marrocos (5,3) e Argélia (2,2). O saldo da população que emigrou com a que entrou no país (imigrantes) entre 1950 e 2000 é de 1,8 milhões de pessoas.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Mortes na Suécia afinal não têm a ver com vacina da gripe A
Hoje às 17:26As autoridades suecas provaram que as duas mortes ocorridas na semana passada depois da toma da vacina contra a gripe A afinal tiveram como causa dificuldades respiratórias dos doentes.
Vacinação começa na Alemanha mas apelos estão a ser ignorados
Francisco George recebe vacina perante jornalistas para «dar o exemplo»
Sala de vacinação vazia no primeiro dia de campanha
Receios sobre vacina atingem níveis preocupantes, diz responsável europeu
Bósnia
Karadzic boicota abertura do julgamento
Hoje às 10:56O julgamento por genocídio do antigo chefe político dos sérvios da Bósnia, Radovan Karadzic, começou hoje no Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia sem a presença do arguido, tendo a sessão sido suspensa até terça-feira.
gripe A
Receios sobre vacina atingem níveis preocupantes, diz responsável europeu
Ontem às 16:25O porta-voz do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças Infecciosas disse, este domingo, à TSF que os receios das populações em relação à vacina da gripe A atingem níveis preocupantes, sendo os profissionais de saúde na Europa os mais desconfiados.
Mortes na Suécia afinal não têm a ver com vacina da gripe A
Vacinação começa na Alemanha mas apelos estão a ser ignorados
Reservas dos profissionais de saúde aumentam desconfiança em relação à vacina, diz DGS
Líder do BE aceita vacinar-se e critica alarmismo criado
Vacinação começa segunda-feira sem informação sobre reacções adversas
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