quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Portugal em alerta Amarelo devido ao mau tempo


Portugal Continental e ainda o arquipélago da Madeira estão hoje sob alerta Amarelo devido ao mau tempo. O Instituto de Meteorologia prevê chuva forte e queda significativa de neve nas terras altas o que levou a protecção civil a antever a possibilidade de cheias e de mais acidentes rodoviários.

Todos os distritos de Portugal Continental e o arquipélago da Madeira estão hoje com aviso Amarelo. A chuva forte, o vento e ainda a queda de neve, segundo as previsões do Instituto de Meteorologia, levaram a protecção civil a lançar o alerta.A Autoridade Nacional de Protecção Civil já tinha anunciado que iria accionar o aviso Amarelo, o segundo de uma escala de quatro níveis, a partir das 21 horas de ontem, uma situação que de deverá manter até ao início da tarde de amanhã.Pretende-se com este alerta "responder com máxima prontidão e eficácia a eventuais situações de emergência" que podem surgir depois do Instituto de Meteorologia prever para hoje períodos de chuva forte, queda de neve acima dos 500 metros nas regiões Norte e Centro durante a noite e manhã, vento fraco a moderado sendo muito forte nas terras altas com rajadas até 90 km/hora.As trovoadas são também uma hipótese provável, enquanto as temperaturas mínimas vão subir e as máximas vão chegar aos 13 graus em Lisboa, no Porto 11, em Bragança 3, Vila Real 5 e Faro 15.Cheias rápidas, incêndios urbanos e acidentes rodoviáriosA Autoridade Nacional de Protecção Civil alerta que, devido à previsão de chuva forte, existe a possibilidade de cheias rápidas, aumento dos incêndios urbanos e de acidentes rodoviários devido à formação de lençóis de água nas estradas.O alerta estende-se também para as regiões do litoral já que podem surgir eventuais dificuldades com embarcações e possibilidade de acidentes junto à costa devido à agitação marítima.A Autoridade prevê, igualmente, a persistência de neve e gelo nas estradas, nomeadamente no nordeste do país, que pode levar a eventual isolamento de núcleos habitacionais e à possibilidade de veículos e pessoas ficarem retidos nas estradas.Por força do mau tempo que se faz sentir, a Autoridade Nacional de Protecção Civil determinou a todos os comandantes operacionais distritais e respectivos comandos de operações de socorro a promoção de reuniões entre todos os agentes da protecção civil locais, para avaliação da necessidade antecipada de corte de estradas e a tomada de medidas de prevenção activa, visando uma "resposta antecipada ou imediata a possíveis emergências".Para quem anda nas estradas fica também a recomendação de que a condução de veículos deve ser feita a baixas velocidades, com o cumprimento da sinalização relativa ao corte de estradas, adequada fixação de estruturas soltas, como andaimes e placards, não utilização de braseiras e a obrigação de desligar todos os aparelhos de aquecimento sempre que as pessoas se ausentem das habitações.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Clima: UE pressiona China a uma semana da cimeira de Copenhaga30/11/09 13:01 CET


A União Europeia pediu à China que assuma um “papel central” no combate às alterações climáticas. O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, recebeu em Nankin, no Leste do país, o presidente da Comissão Europeia e o homólogo sueco – que assume a presidência rotativa dos Vinte e Sete – para uma cimeira dominada pelo Clima. Pequim promete um compromisso “sério” nas sublinha que os “esforços enormes” não podem ser feitos em detrimento do seu desenvolvimento. Na semana passada, a China anunciou pela primeira vez valores concretos, prometendo uma redução das emissões poluentes por unidade de PIB de 40 a 45 por cento até 2020. A cimeira UE-China acontece uma semana antes da conferência internacional sobre o Clima em Copenhaga. A capital dinamarquesa deixou ontem uma mensagem “verde” aos líderes mundiais, ao acender uma árvore de Natal “ecológica”. Alimentada por várias bicicletas, a árvore vai contar até ao dia 18 de Dezembro com as pedaladas de dezenas de voluntários.

Cimeira de Copenhaga. Há luz (verde) ao fundo do túnel


A confirmação da presença de Obama e o plano de eficiência energética anunciado ontem pela China relançam as expectativas para a cimeira, a menos de dez dias para o início Depois de confirmar, com duas semanas de avanço, o fracasso da cimeira de Copenhaga (7-18 de Dezembro), os dois maiores emissores mundiais de gases com efeito de estufa, China e EUA, estão a insuflar nova vida na 15.a Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP 15).Ontem, o governo chinês anunciou um plano de eficiência energética para reduzir 40 a 45% a intensidade de carbono em 2020 relativamente aos níveis de 2005. A intensidade carbónica mede a quantidade de CO2 emitida por unidade de PIB - isto é, sujeita a redução de emissões ao crescimento económico. É a primeira vez que a China especifica, com números, uma promessa para reduzir a pegada de carbono do país mais contaminante do planeta. "É uma acção voluntária adoptada pelo governo tendo em conta as condições nacionais, e é um grande contributo para os esforços para lutar contra as alterações climáticas", afirmou o Conselho de Estado chinês. O gigante asiático garantiu também a presença do seu primeiro-ministro, Wen Jiabao, na capital dinamarquesa - outra boa notícia para a COP 15 - mas teve o cuidado de antecipar que não tenciona limitar as emissões de CO2. Antes pelo contrário. O principal negociador chinês em Copenhaga, Yu Qingtai, rejeitou para si quaisquer restrições, mas exigiu aos países desenvolvidos um compromisso. "China e os outros países em desenvolvimento não terão de apresentar metas", recorda Francisco Ferreira, vice-presidente da associação ambientalista Quercus. "Isso já tinha sido decidido em Bali [na COP 13, em 2007], mas vão ter de fazer um esforço para que as economias dependam menos do carbono."Na véspera, a Casa Branca tinha certificado a passagem de Barack Obama pela Conferência de Copenhaga a 9 de Dezembro, dois dias depois do início e portanto à margem das decisões importantes, que serão adoptadas por mais de 60 chefes de Estado e de governo na última semana da COP 15. A visita, de apenas um dia, foi inserida na agenda à ultima hora, aproveitando a recolha do prémio Nobel da Paz em Oslo a 10 de Dezembro.Mesmo assim, foi recebida com entusiasmo por ambientalistas de todo o mundo. "O compromisso pioneiro da China e a comparência de Obama são passos no bom caminho", diz, em conversa telefónica com o i, Ninni Ikkila, da International Union for Conservation of Nature (IUCN). A coordenadora para as Alterações Climáticas da IUCN admite que são passos "pequenos, mas passos ao fim e ao cabo".Francisco Ferreira lembra que Obama "está de mãos atadas pelo Congresso e pelo Senado" e acredita que o presidente dos EUA "se calhar, até vai numa altura mais crucial". Em Copenhaga, o líder norte-americano deverá anunciar o primeiro compromisso dos EUA, em mais de uma década, para reduzir a produção de gases contaminantes. Os valores prometidos pela Casa Branca são de menos 17% para 2020, 30% para 2025, 42% para 2030 e uma diminuição de até 83% para 2050. O ano de referência escolhido foi 2005, o que representa uma redução de apenas 4% em relação a 1990, a data considerada pelos 193 signatários do Protocolo de Quioto, nascido na COP 3 em 1997. Os EUA não estão nessa lista.O porta-voz da ONU para as Alterações Climáticas, Yvo de Boer, sublinhou ontem que "não há um plano B" se falhar Copenhaga e pediu aos países desenvolvidos e em desenvolvimento que ponham "preto no branco" os objectivos de redução de emissões. Uma vez descartado um acordo vinculativo em Copenhaga, De Boer pediu ao menos "um acordo que desencadeie acção imediata" antes do fim de Quioto, em 2012. "Não há tempo a perder", defendeu o funcionário da ONU.

Oceanos vão subir mais do que se pensava até agora

Clima. Dois mil cientistas discutem em Copenhaga os efeitos das mudanças climáticas. A reunião dará origem a um novo relatório que servirá para os políticos tomarem decisões numa cimeira no final do ano, na capital dinamarquesa. O objectivo é um protocolo que substitua Quioto, que termina em 2012
Até ao final do século, o nível dos oceanos poderá subir entre 75 e 190 centímetros, de acordo com um estudo que será apresentado em Copenhaga, durante a conferência científica internacional de preparação da cimeira do final do ano. Estes valores, estimados por Stefan Rahmsdorf, do Instituto de Investigação Climática de Potsdam, na Alemanha, são bastante mais pessimista dos que os calculados pelos peritos do Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas (IPCC, na sua sigla inglesa).
O IPCC, organismo criado pelas Nações Unidas, publicou um relatório em 2007 que ainda hoje constitui a referência nas discussões sobre o tema das mudanças do clima, debate muito aceso onde há uma facção céptica. Para o painel de peritos, a subida dos mares, até final do século, estará num intervalo entre 18 centímetros e 59 centímetros, mesmo assim grave para muitos países.
O agravamento do cenário no que respeita à subida dos mares será um dos pontos centrais das revelações da conferência científica internacional de Copenhaga, que começa hoje na capital dinamarquesa e que durará três dias. Mais de dois mil cientistas participam neste encontro, que visa divulgar os mais recentes estudos científicos sobre o fenómeno: mais de 1600 estudos. O resultado será um novo relatório, previsto para Junho, que depois servirá para as discussões políticas da Cimeira de Copenhaga, em Dezembro de 2009.
Esta cimeira constitui o ponto final de um longo processo de reuniões que remontam a 1995. Em 1997, foi negociado o Protocolo de Quioto, acordo que estará em vigor até 2012, mas que nem sequer foi ratificado por todos os países signatários.
Em Quioto, os países industrializados aceitaram uma redução colectiva de gases de efeito de estufa de 5% face aos valores de 1990. Estes gases estão relacionados com as actividades humanas e resultam em aquecimento global. Nem todos concordam: a anterior administração americana, por exemplo, combateu ferozmente as conclusões de muitos cientistas e impediu a ratificação do protocolo.
Apesar de Quioto e das pressões europeias, a emissão de gases com efeito de estufa continua a aumentar. Em consequência, ao longo deste século, as regiões secas vão tornar-se ainda mais áridas e o degelo das calotes polares provocará um aumento do nível dos oceanos. Um terço dos animais e plantas poderão extinguir-se e haverá uma perturbação geral dos padrões de precipitação. Um recente relatório do IPCC alertava para a questão da insegurança alimentar, que poderá ter graves consequências políticas nas próximas décadas.

Cimeira de Copenhaga: números de um insucesso anunciado17/11/09 19:53 CET

Foi o plano B que o primeiro ministro dinamarquês, Lars Loekke Rasmussen, apresentou aos países da Ásia Pacífico em Singapura, no domingo. Para salvar a Cimeira de Copenhaga, Rasmussen formulou um acordo político que adia um possível tratado legalmente vinculativo. Ao recusar fixar os objectivos vinculativos, os 21 países da APEC travaram as ambições de Copenhaga. Na verdade, dois dos seus membros, a China e os Estados Unidos, emitem, sozinhos, 40 por cento de gazes com efeito estufa no planeta. Os Estados Unidos não avançaram números de redução do CO2: estão em segundo lugar no ranking de poluidores mundiais logo a seguir à China. Uma lei para reduzir as emissões em 17 por cento de 2005 a 2020 ainda não foi votada no Senado, depois da passagem na Câmara dos Representantes, em Junho. A União Europeia e o Japão anunciaram objectivos firmes para Copenhaga: uma redução de 20 por cento para os europeus, de 25 por cento para os nipónicos, mas ao nível da emissão de gases de 1990 até 2020. Os Estados Unidos não avançam objectivos específicos de redução. A China e a Índia recusam objectivos vinculativos. Os grandes poluidores, apesar de recentes, juntam-se à União Africana para exigir que os países ricos reduzam 40 por cento, até 2020, mas calculados em relação às emissões de 1990. É difícil conciliar interesses tao contraditórios mas, entretanto, as emissões para a atmosfera continuam a aumentar. Depois de 1990, data de referência do protocolo de Quioto, as emissões progrediram 41 por cento, com um pico de 29 por cento entre 2000 e 2008. A última notícia inquietante, segundo a Revista Nature Geoscience, é que os oceanos e florestas armazenam cada vez menos CO2. A função de poços de carbono está simplesmente a esgotar-se.

O primeiro dia da Nova Europa

Tratado de Lisboa entra em vigor a partir de hoje e estabelece as novas "regras do jogo"
2009-12-01
HELENA TEIXEIRA DA SILVA*
A União Europeia é uma espécie de jogo cujas regras foram estabelecidas para um determinado número de jogadores (países). Novos jogadores implicaram novas regras. É o que o Tratado de Lisboa determina a partir de hoje.
Em 2004, a União Europeia (UE) - que começou em 1957 com apenas seis países -, acolheu mais dez novos Estados-membros, um alargamento histórico que transformou a UE num território político e económico de 25 países e 450 milhões de cidadãos. No ano seguinte, houve a pré-adesão da Bulgária e da Roménia, que passaram a integrar oficialmente a UE no início de 2007. Previsivelmente, as regras que antes serviam seis ou 15 ou 25 países deixaram de ser suficientes.
O Tratado de Lisboa é a reforma de um documento que bastou até 2004; é a reforma da Constituição Europeia que, na altura, também já foi assinada com o objectivo de simplificar a vida de quem pertence à UE, seja através de leis, tratados ou protocolos. Este novo Tratado - não por acaso, também designado Tratado Reformador - leva mais longe um exercício que, de forma simplificada, passa por colocar 27 países a falar a mesma linguagem jurídica.
Paralelamente, este acordo, ratificado a 19 de Outubro de 2007, torna a UE num território mais forte, não só para dentro, mas sobretudo para fora, para o exterior. O próprio presidente da República, Cavaco Silva, sublinhou a importância do Tratado de Lisboa, alegando que só assim a Europa poderá ter "uma voz forte e unida", tornando-se "mais ouvida".
De resto, essa é a principal missão de Espanha que, no primeiro semestre do próximo ano, irá assumir a presidência da UE, tendo de confrontar-se com a crise económica, os debates sobre a reforma do modelo produtivo, a complexa agenda internacional, o debate ambiental e as novas adesões. E se o primeiro-ministro espanhol, Luis Zapatero, já afirmou que o Tratado deve ser uma nova energia para a Europa, o chefe da diplomacia, Angel Moratinos, já sugeriu que a UE deveria estudar a possibilidade de criar um G-3, com os Estados Unidos e a China, para aspirar a ser um actor global de peso em política externa.
Os dados estão lançados e, aparentemente, a receptividade é total. O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, declarou ontem esperar que "a integração europeia avance e impulsione ainda mais as suas relações com a China".
Apesar de o Tratado ter maiores repercussões no funcionamento da Europa como um todo [Ver infográfico] e não no sistema individual de cada país, o primeiro-ministro português, José Sócrates, já deixou claro que não deixará de contribuir para que os objectivos do Tratado sejam cumpridos. "Portugal é um país europeu capaz de construir e manter pontes com África e a América Latina, é uma nação do Atlântico Norte especialmente sensível aos desafios do Atlântico Sul. E isto coloca-nos numa posição única para compreendermos bem que o mundo só tem a ganhar com o diálogo e a cooperação entre regiões, comunidades e civilizações".

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009


Esperanças da humanidade” estão depositadas na cimeira de Copenhaga


Primeiro-ministro da Dinamarca, país anfitrião da Cimeira de Copenhaga, fala em "oportunidade que o mundo não pode perder".

À direita, o Primeiro-ministro dinamarquês

A conferência climática de Copenhaga é “depositária das esperanças da humanidade” disse hoje, segunda-feira, o Primeiro-ministro dinamarquês Lars Lokke Rasmussen durante a sessão de abertura da cimeira, que reúne representantes de 192 paíes, até 18 de Dezembro.
Nas palavras de Rasmussen, a presença dos 110 líderes mundias que atendem, a partir de hoje, à cimeira de Copenhaga, “reflecte uma mobilização sem precedentes de determinação política no combate à mudança climatérica. Representa uma grande oportunidade. Uma oportunidade que o mundo não pode perder”.
A cimeira de Copenhaga compromete-se a criar um tratado vinculativo que terá como data limite o ano de 2010 para a aplicação das propostas. “Estou dolorosamente consciente de que têm prespectivas diferentes acerca do quadro e o conteúdo deste acordo” afirmou Rasmussen, mas será “justo, aceitável para todos” bem como “eficaz e operacional”.
O líder dinamarquês sublinhou ainda que este é um acordo entre as nações que está “ao nosso alcance” e que “afectará o conjunto das sociedades em todos os seus aspectos”.
Chamando a atenção para as proporções mundiais e globais das consequências do aquecimento global, o Primeiro-ministro da Dinamarca referiu que “a alteração climática não conhece fronteiras. Não discrimina. Afecta-nos a todos. E se estamos aqui hoje, é porque estamos determinados a agir”.
Rasmussen destacou, de entre os objectivos que se pretendem cumprir, a redução da emissão de gases com efeito estufa e a angariação de fundos, em bilhões de dólares, para os mais desfavorecidos.

UE confiscou 34 milhões de medicamentos falsos

Trata-se de antibióticos, tratamentos anti-cancerosos, medicamentos contra a malária e o colesterol, analgésicos e falsos Viagras, precisou o vice-presidente da Comissão Europeia.
A circulação de medicamentos produzidos em contrafacção na União Europeia ultrapassa os piores receios de uma Comissão "extremamente preocupada", disse o comissário para a Indústria, Günter Verheugen, em entrevista hoje publicada no diário alemão Die Welt.
"Em apenas dois meses, a UE confiscou 34 milhões de comprimidos através dos controlos alfandegários específicos em todos os países membros, o que ultrapassou os piores receios", disse.
Trata-se de antibióticos, tratamentos anti-cancerosos, medicamentos contra a malária e o colesterol, analgésicos e falsos Viagras, precisou o vice-presidente da Comissão Europeia.
"Cada contrafacção de medicamentos é uma tentativa de hecatombe", comentou Verheugen. "Mesmo quando um medicamento apenas contém uma substância ineficaz, isso pode levar a que pessoas morram porque crêem estar a combater a doença com um medicamento eficaz."
Verheugen defende formas "mais severas de controlo" da contrafacção: "espero que em 2010 a UE se entenda para que o percurso de um medicamento possa ser minuciosamente seguido desde o seu fabrico até à venda. Haverá assim marcas anti-contrafacção na embalagem, nomeadamente um código de barras. E ainda um selo, para que se veja se a embalagem foi aberta e por quem."
fonte:JN