segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Esperanças da humanidade” estão depositadas na cimeira de Copenhaga


Primeiro-ministro da Dinamarca, país anfitrião da Cimeira de Copenhaga, fala em "oportunidade que o mundo não pode perder".

À direita, o Primeiro-ministro dinamarquês

A conferência climática de Copenhaga é “depositária das esperanças da humanidade” disse hoje, segunda-feira, o Primeiro-ministro dinamarquês Lars Lokke Rasmussen durante a sessão de abertura da cimeira, que reúne representantes de 192 paíes, até 18 de Dezembro.
Nas palavras de Rasmussen, a presença dos 110 líderes mundias que atendem, a partir de hoje, à cimeira de Copenhaga, “reflecte uma mobilização sem precedentes de determinação política no combate à mudança climatérica. Representa uma grande oportunidade. Uma oportunidade que o mundo não pode perder”.
A cimeira de Copenhaga compromete-se a criar um tratado vinculativo que terá como data limite o ano de 2010 para a aplicação das propostas. “Estou dolorosamente consciente de que têm prespectivas diferentes acerca do quadro e o conteúdo deste acordo” afirmou Rasmussen, mas será “justo, aceitável para todos” bem como “eficaz e operacional”.
O líder dinamarquês sublinhou ainda que este é um acordo entre as nações que está “ao nosso alcance” e que “afectará o conjunto das sociedades em todos os seus aspectos”.
Chamando a atenção para as proporções mundiais e globais das consequências do aquecimento global, o Primeiro-ministro da Dinamarca referiu que “a alteração climática não conhece fronteiras. Não discrimina. Afecta-nos a todos. E se estamos aqui hoje, é porque estamos determinados a agir”.
Rasmussen destacou, de entre os objectivos que se pretendem cumprir, a redução da emissão de gases com efeito estufa e a angariação de fundos, em bilhões de dólares, para os mais desfavorecidos.

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