A declaração de compromisso sobre as Honduras poderá ser anunciada amanhã, antes do encerramento da XIX Cimeira Ibero-Americana.
Tal como Luís Amado deu a entender a meio do dia, quando o ministro dos Negócios Estrangeiros português falou que a presidência da Cimeira iria trabalhar “até ao limite”.
Depois de Lula ter anunciado uma posição de intransigência – o mais renitente dos países representados em aceitar a legitimidade das eleições presidenciais ganhas por Porfírio Lobo - ao final da tarde, num encontro informal com jornalistas brasileiros, Brasília ter dava sinais claros de uma maior moderação na abordagem da questão.
O Brasil admitia aceitar Lobo, mas dependendo dos “gestos” (inclusivos) que o novo presidente hondurenho adoptar. Ou seja, se demonstrar que está disposto a seguir um caminho democrático e não ditatorial.
Já passava das 19h30m, quando o secretário-geral ibero-americano, Enrique Iglesias desceu ao “bunker” onde estão acantonados os jornalistas e revelou que o consenso sobre a questão hondurenha ainda não tinha sido alcançado, mas que, por natureza, é “sempre optimista” e ainda havia o jantar no Palácio da Ajuda e o serão (com fados) pela frente.
“Todos (os países) coincidem na condenação do golpe militar, mas também todos concordam que deve ser tomado um caminho democrático”, disse, questionando como se deve interpretar e que leitura fazer do facto de Porfírio Lobo, candidato conservador, ter sido eleito com mais de 50% dos votos.
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