quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Portugal em alerta Amarelo devido ao mau tempo


Portugal Continental e ainda o arquipélago da Madeira estão hoje sob alerta Amarelo devido ao mau tempo. O Instituto de Meteorologia prevê chuva forte e queda significativa de neve nas terras altas o que levou a protecção civil a antever a possibilidade de cheias e de mais acidentes rodoviários.

Todos os distritos de Portugal Continental e o arquipélago da Madeira estão hoje com aviso Amarelo. A chuva forte, o vento e ainda a queda de neve, segundo as previsões do Instituto de Meteorologia, levaram a protecção civil a lançar o alerta.A Autoridade Nacional de Protecção Civil já tinha anunciado que iria accionar o aviso Amarelo, o segundo de uma escala de quatro níveis, a partir das 21 horas de ontem, uma situação que de deverá manter até ao início da tarde de amanhã.Pretende-se com este alerta "responder com máxima prontidão e eficácia a eventuais situações de emergência" que podem surgir depois do Instituto de Meteorologia prever para hoje períodos de chuva forte, queda de neve acima dos 500 metros nas regiões Norte e Centro durante a noite e manhã, vento fraco a moderado sendo muito forte nas terras altas com rajadas até 90 km/hora.As trovoadas são também uma hipótese provável, enquanto as temperaturas mínimas vão subir e as máximas vão chegar aos 13 graus em Lisboa, no Porto 11, em Bragança 3, Vila Real 5 e Faro 15.Cheias rápidas, incêndios urbanos e acidentes rodoviáriosA Autoridade Nacional de Protecção Civil alerta que, devido à previsão de chuva forte, existe a possibilidade de cheias rápidas, aumento dos incêndios urbanos e de acidentes rodoviários devido à formação de lençóis de água nas estradas.O alerta estende-se também para as regiões do litoral já que podem surgir eventuais dificuldades com embarcações e possibilidade de acidentes junto à costa devido à agitação marítima.A Autoridade prevê, igualmente, a persistência de neve e gelo nas estradas, nomeadamente no nordeste do país, que pode levar a eventual isolamento de núcleos habitacionais e à possibilidade de veículos e pessoas ficarem retidos nas estradas.Por força do mau tempo que se faz sentir, a Autoridade Nacional de Protecção Civil determinou a todos os comandantes operacionais distritais e respectivos comandos de operações de socorro a promoção de reuniões entre todos os agentes da protecção civil locais, para avaliação da necessidade antecipada de corte de estradas e a tomada de medidas de prevenção activa, visando uma "resposta antecipada ou imediata a possíveis emergências".Para quem anda nas estradas fica também a recomendação de que a condução de veículos deve ser feita a baixas velocidades, com o cumprimento da sinalização relativa ao corte de estradas, adequada fixação de estruturas soltas, como andaimes e placards, não utilização de braseiras e a obrigação de desligar todos os aparelhos de aquecimento sempre que as pessoas se ausentem das habitações.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Clima: UE pressiona China a uma semana da cimeira de Copenhaga30/11/09 13:01 CET


A União Europeia pediu à China que assuma um “papel central” no combate às alterações climáticas. O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, recebeu em Nankin, no Leste do país, o presidente da Comissão Europeia e o homólogo sueco – que assume a presidência rotativa dos Vinte e Sete – para uma cimeira dominada pelo Clima. Pequim promete um compromisso “sério” nas sublinha que os “esforços enormes” não podem ser feitos em detrimento do seu desenvolvimento. Na semana passada, a China anunciou pela primeira vez valores concretos, prometendo uma redução das emissões poluentes por unidade de PIB de 40 a 45 por cento até 2020. A cimeira UE-China acontece uma semana antes da conferência internacional sobre o Clima em Copenhaga. A capital dinamarquesa deixou ontem uma mensagem “verde” aos líderes mundiais, ao acender uma árvore de Natal “ecológica”. Alimentada por várias bicicletas, a árvore vai contar até ao dia 18 de Dezembro com as pedaladas de dezenas de voluntários.

Cimeira de Copenhaga. Há luz (verde) ao fundo do túnel


A confirmação da presença de Obama e o plano de eficiência energética anunciado ontem pela China relançam as expectativas para a cimeira, a menos de dez dias para o início Depois de confirmar, com duas semanas de avanço, o fracasso da cimeira de Copenhaga (7-18 de Dezembro), os dois maiores emissores mundiais de gases com efeito de estufa, China e EUA, estão a insuflar nova vida na 15.a Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP 15).Ontem, o governo chinês anunciou um plano de eficiência energética para reduzir 40 a 45% a intensidade de carbono em 2020 relativamente aos níveis de 2005. A intensidade carbónica mede a quantidade de CO2 emitida por unidade de PIB - isto é, sujeita a redução de emissões ao crescimento económico. É a primeira vez que a China especifica, com números, uma promessa para reduzir a pegada de carbono do país mais contaminante do planeta. "É uma acção voluntária adoptada pelo governo tendo em conta as condições nacionais, e é um grande contributo para os esforços para lutar contra as alterações climáticas", afirmou o Conselho de Estado chinês. O gigante asiático garantiu também a presença do seu primeiro-ministro, Wen Jiabao, na capital dinamarquesa - outra boa notícia para a COP 15 - mas teve o cuidado de antecipar que não tenciona limitar as emissões de CO2. Antes pelo contrário. O principal negociador chinês em Copenhaga, Yu Qingtai, rejeitou para si quaisquer restrições, mas exigiu aos países desenvolvidos um compromisso. "China e os outros países em desenvolvimento não terão de apresentar metas", recorda Francisco Ferreira, vice-presidente da associação ambientalista Quercus. "Isso já tinha sido decidido em Bali [na COP 13, em 2007], mas vão ter de fazer um esforço para que as economias dependam menos do carbono."Na véspera, a Casa Branca tinha certificado a passagem de Barack Obama pela Conferência de Copenhaga a 9 de Dezembro, dois dias depois do início e portanto à margem das decisões importantes, que serão adoptadas por mais de 60 chefes de Estado e de governo na última semana da COP 15. A visita, de apenas um dia, foi inserida na agenda à ultima hora, aproveitando a recolha do prémio Nobel da Paz em Oslo a 10 de Dezembro.Mesmo assim, foi recebida com entusiasmo por ambientalistas de todo o mundo. "O compromisso pioneiro da China e a comparência de Obama são passos no bom caminho", diz, em conversa telefónica com o i, Ninni Ikkila, da International Union for Conservation of Nature (IUCN). A coordenadora para as Alterações Climáticas da IUCN admite que são passos "pequenos, mas passos ao fim e ao cabo".Francisco Ferreira lembra que Obama "está de mãos atadas pelo Congresso e pelo Senado" e acredita que o presidente dos EUA "se calhar, até vai numa altura mais crucial". Em Copenhaga, o líder norte-americano deverá anunciar o primeiro compromisso dos EUA, em mais de uma década, para reduzir a produção de gases contaminantes. Os valores prometidos pela Casa Branca são de menos 17% para 2020, 30% para 2025, 42% para 2030 e uma diminuição de até 83% para 2050. O ano de referência escolhido foi 2005, o que representa uma redução de apenas 4% em relação a 1990, a data considerada pelos 193 signatários do Protocolo de Quioto, nascido na COP 3 em 1997. Os EUA não estão nessa lista.O porta-voz da ONU para as Alterações Climáticas, Yvo de Boer, sublinhou ontem que "não há um plano B" se falhar Copenhaga e pediu aos países desenvolvidos e em desenvolvimento que ponham "preto no branco" os objectivos de redução de emissões. Uma vez descartado um acordo vinculativo em Copenhaga, De Boer pediu ao menos "um acordo que desencadeie acção imediata" antes do fim de Quioto, em 2012. "Não há tempo a perder", defendeu o funcionário da ONU.

Oceanos vão subir mais do que se pensava até agora

Clima. Dois mil cientistas discutem em Copenhaga os efeitos das mudanças climáticas. A reunião dará origem a um novo relatório que servirá para os políticos tomarem decisões numa cimeira no final do ano, na capital dinamarquesa. O objectivo é um protocolo que substitua Quioto, que termina em 2012
Até ao final do século, o nível dos oceanos poderá subir entre 75 e 190 centímetros, de acordo com um estudo que será apresentado em Copenhaga, durante a conferência científica internacional de preparação da cimeira do final do ano. Estes valores, estimados por Stefan Rahmsdorf, do Instituto de Investigação Climática de Potsdam, na Alemanha, são bastante mais pessimista dos que os calculados pelos peritos do Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas (IPCC, na sua sigla inglesa).
O IPCC, organismo criado pelas Nações Unidas, publicou um relatório em 2007 que ainda hoje constitui a referência nas discussões sobre o tema das mudanças do clima, debate muito aceso onde há uma facção céptica. Para o painel de peritos, a subida dos mares, até final do século, estará num intervalo entre 18 centímetros e 59 centímetros, mesmo assim grave para muitos países.
O agravamento do cenário no que respeita à subida dos mares será um dos pontos centrais das revelações da conferência científica internacional de Copenhaga, que começa hoje na capital dinamarquesa e que durará três dias. Mais de dois mil cientistas participam neste encontro, que visa divulgar os mais recentes estudos científicos sobre o fenómeno: mais de 1600 estudos. O resultado será um novo relatório, previsto para Junho, que depois servirá para as discussões políticas da Cimeira de Copenhaga, em Dezembro de 2009.
Esta cimeira constitui o ponto final de um longo processo de reuniões que remontam a 1995. Em 1997, foi negociado o Protocolo de Quioto, acordo que estará em vigor até 2012, mas que nem sequer foi ratificado por todos os países signatários.
Em Quioto, os países industrializados aceitaram uma redução colectiva de gases de efeito de estufa de 5% face aos valores de 1990. Estes gases estão relacionados com as actividades humanas e resultam em aquecimento global. Nem todos concordam: a anterior administração americana, por exemplo, combateu ferozmente as conclusões de muitos cientistas e impediu a ratificação do protocolo.
Apesar de Quioto e das pressões europeias, a emissão de gases com efeito de estufa continua a aumentar. Em consequência, ao longo deste século, as regiões secas vão tornar-se ainda mais áridas e o degelo das calotes polares provocará um aumento do nível dos oceanos. Um terço dos animais e plantas poderão extinguir-se e haverá uma perturbação geral dos padrões de precipitação. Um recente relatório do IPCC alertava para a questão da insegurança alimentar, que poderá ter graves consequências políticas nas próximas décadas.

Cimeira de Copenhaga: números de um insucesso anunciado17/11/09 19:53 CET

Foi o plano B que o primeiro ministro dinamarquês, Lars Loekke Rasmussen, apresentou aos países da Ásia Pacífico em Singapura, no domingo. Para salvar a Cimeira de Copenhaga, Rasmussen formulou um acordo político que adia um possível tratado legalmente vinculativo. Ao recusar fixar os objectivos vinculativos, os 21 países da APEC travaram as ambições de Copenhaga. Na verdade, dois dos seus membros, a China e os Estados Unidos, emitem, sozinhos, 40 por cento de gazes com efeito estufa no planeta. Os Estados Unidos não avançaram números de redução do CO2: estão em segundo lugar no ranking de poluidores mundiais logo a seguir à China. Uma lei para reduzir as emissões em 17 por cento de 2005 a 2020 ainda não foi votada no Senado, depois da passagem na Câmara dos Representantes, em Junho. A União Europeia e o Japão anunciaram objectivos firmes para Copenhaga: uma redução de 20 por cento para os europeus, de 25 por cento para os nipónicos, mas ao nível da emissão de gases de 1990 até 2020. Os Estados Unidos não avançam objectivos específicos de redução. A China e a Índia recusam objectivos vinculativos. Os grandes poluidores, apesar de recentes, juntam-se à União Africana para exigir que os países ricos reduzam 40 por cento, até 2020, mas calculados em relação às emissões de 1990. É difícil conciliar interesses tao contraditórios mas, entretanto, as emissões para a atmosfera continuam a aumentar. Depois de 1990, data de referência do protocolo de Quioto, as emissões progrediram 41 por cento, com um pico de 29 por cento entre 2000 e 2008. A última notícia inquietante, segundo a Revista Nature Geoscience, é que os oceanos e florestas armazenam cada vez menos CO2. A função de poços de carbono está simplesmente a esgotar-se.

O primeiro dia da Nova Europa

Tratado de Lisboa entra em vigor a partir de hoje e estabelece as novas "regras do jogo"
2009-12-01
HELENA TEIXEIRA DA SILVA*
A União Europeia é uma espécie de jogo cujas regras foram estabelecidas para um determinado número de jogadores (países). Novos jogadores implicaram novas regras. É o que o Tratado de Lisboa determina a partir de hoje.
Em 2004, a União Europeia (UE) - que começou em 1957 com apenas seis países -, acolheu mais dez novos Estados-membros, um alargamento histórico que transformou a UE num território político e económico de 25 países e 450 milhões de cidadãos. No ano seguinte, houve a pré-adesão da Bulgária e da Roménia, que passaram a integrar oficialmente a UE no início de 2007. Previsivelmente, as regras que antes serviam seis ou 15 ou 25 países deixaram de ser suficientes.
O Tratado de Lisboa é a reforma de um documento que bastou até 2004; é a reforma da Constituição Europeia que, na altura, também já foi assinada com o objectivo de simplificar a vida de quem pertence à UE, seja através de leis, tratados ou protocolos. Este novo Tratado - não por acaso, também designado Tratado Reformador - leva mais longe um exercício que, de forma simplificada, passa por colocar 27 países a falar a mesma linguagem jurídica.
Paralelamente, este acordo, ratificado a 19 de Outubro de 2007, torna a UE num território mais forte, não só para dentro, mas sobretudo para fora, para o exterior. O próprio presidente da República, Cavaco Silva, sublinhou a importância do Tratado de Lisboa, alegando que só assim a Europa poderá ter "uma voz forte e unida", tornando-se "mais ouvida".
De resto, essa é a principal missão de Espanha que, no primeiro semestre do próximo ano, irá assumir a presidência da UE, tendo de confrontar-se com a crise económica, os debates sobre a reforma do modelo produtivo, a complexa agenda internacional, o debate ambiental e as novas adesões. E se o primeiro-ministro espanhol, Luis Zapatero, já afirmou que o Tratado deve ser uma nova energia para a Europa, o chefe da diplomacia, Angel Moratinos, já sugeriu que a UE deveria estudar a possibilidade de criar um G-3, com os Estados Unidos e a China, para aspirar a ser um actor global de peso em política externa.
Os dados estão lançados e, aparentemente, a receptividade é total. O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, declarou ontem esperar que "a integração europeia avance e impulsione ainda mais as suas relações com a China".
Apesar de o Tratado ter maiores repercussões no funcionamento da Europa como um todo [Ver infográfico] e não no sistema individual de cada país, o primeiro-ministro português, José Sócrates, já deixou claro que não deixará de contribuir para que os objectivos do Tratado sejam cumpridos. "Portugal é um país europeu capaz de construir e manter pontes com África e a América Latina, é uma nação do Atlântico Norte especialmente sensível aos desafios do Atlântico Sul. E isto coloca-nos numa posição única para compreendermos bem que o mundo só tem a ganhar com o diálogo e a cooperação entre regiões, comunidades e civilizações".

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009


Esperanças da humanidade” estão depositadas na cimeira de Copenhaga


Primeiro-ministro da Dinamarca, país anfitrião da Cimeira de Copenhaga, fala em "oportunidade que o mundo não pode perder".

À direita, o Primeiro-ministro dinamarquês

A conferência climática de Copenhaga é “depositária das esperanças da humanidade” disse hoje, segunda-feira, o Primeiro-ministro dinamarquês Lars Lokke Rasmussen durante a sessão de abertura da cimeira, que reúne representantes de 192 paíes, até 18 de Dezembro.
Nas palavras de Rasmussen, a presença dos 110 líderes mundias que atendem, a partir de hoje, à cimeira de Copenhaga, “reflecte uma mobilização sem precedentes de determinação política no combate à mudança climatérica. Representa uma grande oportunidade. Uma oportunidade que o mundo não pode perder”.
A cimeira de Copenhaga compromete-se a criar um tratado vinculativo que terá como data limite o ano de 2010 para a aplicação das propostas. “Estou dolorosamente consciente de que têm prespectivas diferentes acerca do quadro e o conteúdo deste acordo” afirmou Rasmussen, mas será “justo, aceitável para todos” bem como “eficaz e operacional”.
O líder dinamarquês sublinhou ainda que este é um acordo entre as nações que está “ao nosso alcance” e que “afectará o conjunto das sociedades em todos os seus aspectos”.
Chamando a atenção para as proporções mundiais e globais das consequências do aquecimento global, o Primeiro-ministro da Dinamarca referiu que “a alteração climática não conhece fronteiras. Não discrimina. Afecta-nos a todos. E se estamos aqui hoje, é porque estamos determinados a agir”.
Rasmussen destacou, de entre os objectivos que se pretendem cumprir, a redução da emissão de gases com efeito estufa e a angariação de fundos, em bilhões de dólares, para os mais desfavorecidos.

UE confiscou 34 milhões de medicamentos falsos

Trata-se de antibióticos, tratamentos anti-cancerosos, medicamentos contra a malária e o colesterol, analgésicos e falsos Viagras, precisou o vice-presidente da Comissão Europeia.
A circulação de medicamentos produzidos em contrafacção na União Europeia ultrapassa os piores receios de uma Comissão "extremamente preocupada", disse o comissário para a Indústria, Günter Verheugen, em entrevista hoje publicada no diário alemão Die Welt.
"Em apenas dois meses, a UE confiscou 34 milhões de comprimidos através dos controlos alfandegários específicos em todos os países membros, o que ultrapassou os piores receios", disse.
Trata-se de antibióticos, tratamentos anti-cancerosos, medicamentos contra a malária e o colesterol, analgésicos e falsos Viagras, precisou o vice-presidente da Comissão Europeia.
"Cada contrafacção de medicamentos é uma tentativa de hecatombe", comentou Verheugen. "Mesmo quando um medicamento apenas contém uma substância ineficaz, isso pode levar a que pessoas morram porque crêem estar a combater a doença com um medicamento eficaz."
Verheugen defende formas "mais severas de controlo" da contrafacção: "espero que em 2010 a UE se entenda para que o percurso de um medicamento possa ser minuciosamente seguido desde o seu fabrico até à venda. Haverá assim marcas anti-contrafacção na embalagem, nomeadamente um código de barras. E ainda um selo, para que se veja se a embalagem foi aberta e por quem."
fonte:JN

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Duo desconhecido: as novas caras da Europa

Dois virtuais desconhecidos foram escolhidos como as novas caras da Europa: o Primeiro-Ministro belga e a Comissária britânica vão ocupar os dois cargos de topo da União Europeia.

Há dias considerado o favorito, Herman van Rompuy torna-se agora o primeiro Presidente da União Europeia, derrotando Jan Peter Balkenende e o antigo Primeiro-Ministro Tony Blair. Mas foi a delegação de uma figura pouco conhecida para um papel internacional de alto representante da União Europeia que se tornou na grande surpresa durante a Cimeira de Quinta-feira à noite.
Era esperado que o popular, mas discreto ministro belga fosse vencido por uma figura mais carismática para o cargo que vai ser a cara da Europa no palco mundial.
Mas o nome de Catherine Ashton mal soa em Bruxelas, onde se tornou Comissária por mais de um ano. Ao contrário de outras candidatas de peso como Nellie Kroes, Ashton é tão anónima que diz-se que os seguranças pediram a sua identificação quando tentou entrar no edifício durante a cimeira. Vai encabeçar o novo ministério dos negócios estrangeiros com 3,000 diplomatas com 200 embaixadas da União Europeia e uma carteira recheada de missões de manutenção de paz.
Resposta da Europa de leste
As novas entradas da União Europeia desde os países ex-comunistas da Europa Central e de Leste deram uma resposta positiva às novas nomeações. O Primeiro-Ministro checo Jan Fischer disse aos jornalistas que tanto Van Rompuy e a senhora Ashton eram boas notícias para a região: "São bons nomes para nós. São pessoas com quem temos uma boa relação. Estou convencido que todos têm competências e pré-requisitos para se saírem bem nos cargos.”
O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros Karel Schwarzenberg foi menos efusivo em relação à nomeação da relativamente inexperiente Catherine Ashton como alta representante da política externa da União Europeia: "Vamos esperar e ver como vai correr tudo neste seu novo papel, já que ser-se comissário é diferente de encabeçar a política externa da União Europeia.”
O Primeiro-Ministro polaco, Donald Tusk – que discordou com o facto dos candidatos colocarem abertamente as suas agendas políticas antes de serem seleccionados para tornarem o processo “mais transparente e democrático” – referiu que a escolha de Ashton “é um pouco emigmática” embora a sua candidatura fosse melhor do que alguns nomes sugeridos, mas recusou prolongar-se mais nas declarações.

Sida: Portugal com maior número de novos casos na Europa

Novo relatório da ONUSida refere que o número mais elevado de novas infecções por HIV na Europa encontra-se em Portugal.
No entanto, Portugal, ao longo dos anos, tem descido no número de novos casos e registou, em 2004, 1764 novos casos de Sida. Gradualmente tem vindo a diminuir e foram registados 894 novos casos em 2007. Uma descida no número de casos, segundo a tabela do documento HIV/AIDS surveillance in Europe 2007.

Questão das Honduras marcará último dia da cimeira ibero-americana

A declaração de compromisso sobre as Honduras poderá ser anunciada amanhã, antes do encerramento da XIX Cimeira Ibero-Americana.
Tal como Luís Amado deu a entender a meio do dia, quando o ministro dos Negócios Estrangeiros português falou que a presidência da Cimeira iria trabalhar “até ao limite”.
Depois de Lula ter anunciado uma posição de intransigência – o mais renitente dos países representados em aceitar a legitimidade das eleições presidenciais ganhas por Porfírio Lobo - ao final da tarde, num encontro informal com jornalistas brasileiros, Brasília ter dava sinais claros de uma maior moderação na abordagem da questão.
O Brasil admitia aceitar Lobo, mas dependendo dos “gestos” (inclusivos) que o novo presidente hondurenho adoptar. Ou seja, se demonstrar que está disposto a seguir um caminho democrático e não ditatorial.
Já passava das 19h30m, quando o secretário-geral ibero-americano, Enrique Iglesias desceu ao “bunker” onde estão acantonados os jornalistas e revelou que o consenso sobre a questão hondurenha ainda não tinha sido alcançado, mas que, por natureza, é “sempre optimista” e ainda havia o jantar no Palácio da Ajuda e o serão (com fados) pela frente.
“Todos (os países) coincidem na condenação do golpe militar, mas também todos concordam que deve ser tomado um caminho democrático”, disse, questionando como se deve interpretar e que leitura fazer do facto de Porfírio Lobo, candidato conservador, ter sido eleito com mais de 50% dos votos.

sábado, 21 de novembro de 2009

Europa poderá cortar net sem ordem do tribunal

O Parlamento Europeu aprovou uma directiva que autoriza os Estados Membros a cortar a Internet a eventuais prevaricadores sem recurso a uma ordem judicial.
Uma directiva que vai no sentido dos desejos de Inglaterra e França, este último país que defende o corte após três "pecados", mas que ainda não é o desejado pelo eixo franco-britânico. O acordo possível em Bruxelas, esta madrugada, significa, ainda assim, um recuo dos eurodeputados relativamente a posições anteriores.
O Parlamento Europeu aceita a possibilidade de corte da internet aos utilizadores sem ordem judicial, mas de forma condicionada. O Eurocâmara e os Governos Europeus acordaram um novo artigo de protecção dos direitos dos internautas, que não estava previsto na versão inicial da nova legislação, que tem de ser transposta para os quadros legais de cada país ate Maio de 2011.
O anexo ao texto estipula que quaisquer medidas punitivas tomadas pelos Estados-membros devem respeitar "os direitos e liberdades fundamentais", como a presunção de inocência e o direito à privacidade.
O documento especifica que o corte da net só pode impor-se de forma " adequada, proporcional e necessária numa sociedade democrática" e como resultado de "um procedimento prévio, justo e imparcial" que garanta ao internauta "o direito a ser ouvido" e a possibilidade "uma revisão judicial eficaz e no momento oportuno".
Os eurodeputados deverão aprovar a emenda na próxima sessão plenária de Estrasburgo, sendo que a proposta legislativa deverá ser publicada no início do próximo ano no Jornal Oficial da UE. A transposição da directiva para as legislações nacionais tem que ser feita pelos 27 até final de Maio de 2011.
A medida faz parte de um pacote legislativo acordado, esta quinta-feira, entre o Parlamento Europeu os Estados-membros. O documento pretende a reforma do mercado das telecomunicações proposto pela Comissão Europeia, que aumenta a protecção dos consumidores, entre outras disposições.
Mudar de operador de um dia para o outro
De acordo com o texto aprovado de madrugada, os consumidores passarão a poder mudar de operador de telecomunicações fixas ou móveis num único dia, mantendo o número de telefone.
Actualmente, leva 8,5 dias em média, na União Europeia (UE), para mudar de operador de telemóvel e 7,5 dias na rede fixa.
Segundo as novas regras, a duração inicial máxima de um contrato entre um operador e um consumidor é de dois anos, sendo que o primeiro tem que oferecer a possibilidade ao segundo de o contrato celebrado vigorar apenas um ano.
Os reguladores nacionais das telecomunicações vêem os seus poderes reforçados, com a eliminação de qualquer interferência política no seu trabalho quotidiano.


FONTE: JN

domingo, 15 de novembro de 2009

O Presidente checo Vaclav Klaus assinou o Tratado de Lisboa – o último líder da União Europeia a fazê-lo – trazendo um novo fôlego à Europa e abrindo

O famoso eurocéptico Presidente checo anunciou que ratificou hoje o documento às 14 horas. Hoje pela manhã o Tribunal Constitucional Checo deu luz verde ao Tratado de Lisboa, removendo o último obstáculo legal à ratificação do documento colocado por apoiantes do Presidente Klaus.
Para grande frustação de Bruxelas, o Presidente Klaus tem vindo a arrastar a assinatura do documento desde o primeiro referendo irlandês que rejeitou o Tratado - no ano passado.
Mas depois da Irlanda ter votado “sim” na segunda tentativa, e depois do Presidente polaco ter assinado o documento no mês passado, Klaus ficou sozinho e aumentou assim a pressão para assinar. “O comboio já está a grande velocidade e tão distante que pode não ser possível parar ou voltar atrás”, referiu ao jornal Lidove Noviny, na semana passada.
Mesmo assim, conseguiu usar a sua hesitação no último momento no que diz respeito à cláusula de excepção que fala da expulsão e expropriação de bens dos alemães sudetas depois da Segunda Guerra Mundial.


fonte jn

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Presidente da FIFA envia «sentidos pêsames» à família de Enke

Joseph Blatter, presidente da FIFA, lamentou esta quarta-feira a morte de Robert Enke e endereçou sentidos pêsames à família do guarda-redes alemão.
«Toda a família do futebol está sentida com o desaparecimento de Rober Enke. Neste momento trágico, os nossos pensamentos estão com a esposa e com a família de Enke. É preciso grande coragem neste terrível momento de dor», destacou o dirigente suíço em comunicado.
Robert Enke faleceu na terça-feira, aos 32 anos, ao ser colhido por um comboio em Neustadtam Ruebenberge, na localidade de Eilvese. O antigo guarda-redes do Benfica, que representava actualmente o Hannover, deixou uma carta de despedida à família, mas o conteúdo da mesma não será divulgado pelas forças de autoridade.
«Confirmo a existência de uma carta de despedida, mas não posso revelar o seu conteúdo, em atenção à família e à memória de Robert Enke. A polícia muito boas razões para crer que se tratou de um suicídio», disse Stefan Wittke, porta-voz da polícia de Hannover.
Segundo as informações disponíveis, Enke parou a sua viatura perto de uma passagem de nível, a cerca de quatro quilómetros de casa. Saiu do carro, deixou a carta de despedida no banco e caminhou pelos trilhos de comboio até ser colhido mortalmente por uma composição.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

20 anos sem Muro - JN

20 anos sem Muro - JN
Veja aqui um pouco sobre a historia depois da queda do muro...

sábado, 7 de novembro de 2009

Andorra: 3 portugueses morrem em derrocada

3 portugueses morreram na sequência da derrocada de um Túnel em Massana, Andorra, conforme avança fonte da Secretaria de Estado das Comunidades. Há ainda registo de 7 feridos de nacionalidade lusa, de acordo com as autoridades.
3 portugueses morreram na sequência da derrocada de um Túnel em Massana, Andorra, conforme avança fonte da Secretaria de Estado das Comunidades.

Já o balanço do Governo português, de acordo com fonte da embaixada portuguesa em Andorra indica quatro mortes registadas mas apenas duas são vítimas portuguesas, para além de 1 desaparecido e 7 feridos lusos, todos hospitalizados.
Um dos feridos foi transportado para Barcelona pela gravidade do estado de saúde.

Testemunha no local adiantou que as vítimas portuguesas são de Oliveira de Azeméis, Gerês e Trás-os-Montes.

De acordo com a Presidente do Clube de Empresários Portugueses de Andorra, Patrícia Bragança, a maioria dos trabalhadores eram portugueses, estimadas em 60.

O acidente no Túnel de Los Valires aconteceu às 11:00 portuguesas mas ainda não se sabem as razões da sua origem.

Entretanto foi criado Um Gabinete de crise pelo Governo para gerir a situação.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Ucrânia pede ajuda para combater epidemia de gripe A

O Presidente da Ucrânia, Victor Iuschenko, lançou um apelo aos dirigentes de alguns países e a organizações internacionais para que ajudem a combater a epidemia de gripe no país.
Na última semana, a epidemia de gripe A/ H1N1 e outras doenças respiratórias infecciosas provocaram a morte de 53 pessoas, anunciou o Ministério da Saúde da Ucrânia.
"A ameaça existente à segurança nacional da Ucrânia, que não podemos neutralizar apenas com os nossos próprios esforços, exige de mim que me dirija aos amigos próximos e parceiros estratégicos um pedido de ajuda urgente", lê-se no apelo de Iuschenko, publicado no sítio electrónico do chefe de Estado.
O apelo foi hoje enviado à Bielorrússia, Hungria, Moldávia, Polónia, Rússia, Roménia, Eslováquia, Estados Unidos, bem como ao presidente da Comissão Europeia e ao secretário-geral da NATO.
"Nas cartas de Victor Iuschenko enumeram-se os medicamentos e aparelhos médicos mais necessários, de que o nosso Estado necessita para lutar eficazmente contra o avanço da epidemia de gripe", sublinha-se no comunicado.
A Eslováquia, Hungria, Roménia, Rússia e Polónia já responderam ao apelo do dirigente ucraniano.
Segundo dados do Ministério da Saúde, na Ucrânia 184 mil e 919 pessoas sofrem de doenças respiratórias, das quais foram hospitalizadas 7.383.
Cento e vinte e três doentes encontram-se nos cuidados intensivos.
Na sexta-feira, o Ministério da Saúde da Ucrânia decretou o estado de epidemia no país e o Governo anunciou uma quarentena em nove regiões da Ucrânia e proibiu reuniões públicas em todo o país.


Fonte JN

domingo, 1 de novembro de 2009

Dia da Europa: Um Seminário para aproximar a Europa dos jovens

Há 59 anos atrás Robert Schuman apresentava uma proposta que tinha como mote uma Europa organizada. A «Declaração Schuman» é considerada o início do conceito que hoje conhecemos como União Europeia.
E se na altura Schuman apresentou a proposta para que se criasse um clima pacífico entre os países europeus hoje em dia os desafios são outros. O alargamento da União Europeia, as questões de defesa externa e a economia são temas-chave que se discutem quer nos estados membros quer nas instituições europeias.
No 6º andar do Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal, estes temas são debatidos e explorados por jovens portugueses. Estudantes universitários ou recém-licenciados participam no XI Seminário de Estudos Europeus e aprofundam o seu conhecimento sobre a Europa.
Com esta iniciativa procura-se aproximar a Europa dos cidadãos europeus mais jovens e contribuir para um maior esclarecimento da população, até porque muitos destes participantes serão jornalistas no futuro.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Justiça Cível: Dia Europeu procura familiarizar os cidadãos europeus com o sistema judicial

Lisboa, 24 Out (Lusa) - O Dia Europeu da Justiça Cível, assinalado nos Estados-membros da União Europeia (UE) todos os anos a 25 de Outubro, surgiu em 2003 por iniciativa do então comissário europeu da Justiça e Assuntos Internos, o português António Vitorino.
Este Dia Europeu foi estabelecido conjuntamente pela UE e pelo Conselho da Europa a 5 de Junho de 2003, para familiarizar os cidadãos europeus e a Justiça Cível, procurando dar-lhes a conhecer o sistema judicial, os seus direitos e como ter acesso à Justiça.
"Tudo no sentido de tornar a Justiça mais compreensível e mais próxima dos 800 milhões de cidadãos pertencentes aos 47 Estados que fazem parte do Conselho da Europa", segundo o portal na Internet da Direcção-Geral da Política de Justiça, organismo do Ministério da Justiça.

Portugal e Espanha apresentam candidatura Ibérica para organizar o Mundial2018



ZURIQUE - A candidatura ibérica à organização do Mundial2018 ou 2022 terá um orçamento de cerca de sete milhões de euros, garantiu hoje o presidente da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Angel Maria Villar.
“Num orçamento que fizemos, serão cerca de seis, sete milhões de euros, em que 60 por cento serão cobertos pela Federação Espanhola de Futebol e 40 por cento pela Portuguesa”, referiu Villar, também presidente da Fundação da candidatura ibérica.O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Gilberto Madail, disse que tem vindo a estudar formas de suportar os 40 por cento comparticipados pela parte lusa. “Temos vindo a pensar, vamos ver quanto vai custar. Também temos contactado entidades privadas. Temos de ver de onde vem a nossa origem de fundos. Temos de fazer parcerias com a parte privada e com o próprio Governo”, admitiu. Os dois líderes federativos, acompanhados pelos respectivos secretários de Estado do Desporto, Laurentino Dias e Jaime Lissavetsky, foram hoje recebidos em Zurique, na Suíça, pelo presidente da FIFA, Joseph Blatter.“(Blatter) Reconheceu que Portugal e Espanha são países com grande capacidade de organização, com grande potencial no futebol. Curiosamente, os dois países estão no ‘top 10’ da FIFA. São potências futebolísticas, que têm o seu peso e significado. A recepção de Blatter foi muito cordial e não pôs qualquer obstáculo à candidatura de dois países”, referiu Madail. De acordo com o presidente da FPF, “foi explicado com algum detalhe qual era a concepção da candidatura”, que “não é uma candidatura conjunta, mas uma candidatura apoiada por dois países, que é completamente diferente”.Para Gilberto Madail, “é bom” Portugal ter organizado o Euro2004: “Não nos iríamos meter numa aventura se não tivéssemos expectativas de ganhar e também não iríamos para uma candidatura para desbaratar um capital que tivemos com a organização do Euro2004”. Angel Maria Villar referiu que esta “é uma candidatura ibérica, com dois povos e um único objectivo” e é uma proposta “forte”, garantindo que se a Península Ibérica receber o Mundial “não vai defraudar a FIFA”.“Nunca apresentaríamos uma candidatura se não soubéssemos que vamos prestar um grande serviço à família da FIFA. Porque temos experiência, temos infra-estruturas fantásticas, temos povos que gostam deste desporto, grandes adeptos, grandes jogadores, grandes treinadores e grandes árbitros. Vivemos futebol durante 24 horas. Se nos derem o Mundial, não vamos defraudar a FIFA”, frisou.
O secretário de Estado do Desporto de Portugal, Laurentino Dias, disse, por seu lado, que esta é “uma candidatura muito séria, que envolve dois países que estão no ‘top 10’ da FIFA, que têm dos melhores futebolistas do Mundo, dos melhores treinadores do Mundo, dos melhores adeptos do Mundo e das melhores condições do Mundo para organizarem um Mundial em 2018”. “Mas, temos também um conjunto de outras candidaturas fortes. Assim, cada passo tem de ser dado com a ponderação, a prudência e o rigor de uma candidatura que quer ser ganhadora e que não quer cometer erros”, afirmou o governante, que disse ainda que “o TGV não depende do Mundial e o Mundial não depende do TGV”.O homologo espanhol, Jaime Lissavetsky, acredita que convenceram Blatter com “um único comité organizador, dois países unidos, uma língua semelhante, a mesma moeda, dois mares, o mediterrâneo e o Oceano Atlântico, um clima adequado e uma organização que pode ser quase perfeita”.

Dia Europeu das Línguas 2009

Como já é hábito a Comissão Europeia comemora uma vez mais este ano o Dia Europeu das Línguas. Várias iniciativas terão lugar em toda a Europa com o objectivo de promover a diversidade cultural e linguística e de encorajar crianças e adultos a aprender línguas. Em Bruxelas, as festividades desenrolar-se-ão na Praça Jourdan, na sexta-feira 25 de Setembro, entre as 9 da manhã e as 17 horas.As comemorações terão como tema central histórias que porão em relevo a riquíssima diversidade linguística da Europa. Nas tendas que serão montadas para a ocasião os habitantes do bairro, os comerciantes locais e os passantes terão a oportunidade de participar num festival de línguas.Os visitantes serão convidados a cantar e a escutar histórias em diferentes línguas, a desenhar uma banda desenhada na língua da sua escolha ou a aventurar-se na exploração de uma exposição trilingue de personagens das fábulas. Haverá igualmente truques de magia e, nos cafés em torno da praça Jourdan, será oferecida a possibilidade de experimentar uma nova língua.Venha passar connosco este mágico dia multilingue!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Conselho Europeu dominado por Lisboa e ambiente...

O Conselho Europeu, que se prolonga até sexta-feira, começou com cerca de meia-hora de atraso em relação ao horário previsto (17h locais, 16h de Lisboa), estando Portugal representado na reunião pelo primeiro-ministro, José Sócrates, e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado.
Depois de um encontro com o presidente do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek, os líderes europeus dedicam a primeira sessão de trabalho a um debate sobre as alterações climáticas e a preparação da cimeira de Copenhaga sobre o tema, uma questão em que estão extremamente divididos.
Há um consenso generalizado sobre a necessidade de intervir, nomeadamente, ajudando os países em desenvolvimento a fazerem a sua parte, mas os 27 discordam sobre o montante de uma contribuição financeira.
Depois dessa discussão, com desfecho incerto - muitos duvidam que haja um acordo nesta cimeira -, segue-se, ao jantar, uma discussão ao nível de chefes de Estado e de governo sobre os últimos entraves à conclusão da ratificação do Tratado de Lisboa e os preparativos necessários para a entrada em vigor.
Os líderes europeus discutirão designadamente as exigências do Presidente checo, Vaclav Klaus, quanto a uma excepção para o país na aplicação da Carta de Direitos Fundamentais, numa altura em que o Tribunal Constitucional checo ainda está a avaliar a conformidade do Tratado com a Lei Fundamental do país.
Na passada semana, Klaus afirmou ter recebido uma proposta satisfatória da presidência sueca da UE em resposta à sua reivindicação, o que poderá simplificar os trabalhos dos chefes de Estado e de governo.
Mesmo sem a ratificação definitiva do Tratado de Lisboa, já começou a corrida aos dois novos cargos previstos nesse acordo - o presidente do Conselho Europeu e o alto representante da Política Externa da UE -, e, embora não estando na 'ementa' oficial de hoje, o assunto será certamente um dos dominantes nas conversas informais nos corredores, como admitiram fontes diplomáticas.
Já hoje, em Bruxelas, à entrada para um encontro do Partido Socialista Europeu que antecedeu o Conselho Europeu, José Sócrates defendeu a conclusão de um acordo entre socialistas e conservadores europeus sobre a atribuição dos dois novos cargos criados com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa, uma ideia com apoiantes nas duas principais famílias políticas europeias e que parece cada vez mais ganhar corpo.
Fonte: Lusa / SOL

Portugal precisa de inovar para exportar mais...

Portugal tem de exportar mais produtos com alto conteúdo tecnológico, para resolver os problemas de emprego e aproximar-se dos países mais avançados, defendeu, ontem, o presidente da República, Cavaco Silva, no quinto encontro da Cotec Europa, em Madrid.
"Para exportar mais precisamos de empresas competitivas capazes de produzir artigos de elevado conteúdo tecnológico. Para isso, é preciso apostar fortemente na inovação, investigação e modernização tecnológica", adiantou Cavaco Silva, lembrando que Portugal é um país de pequenas e médias empresas, PME, e que a Cotec deve potenciar a "cultura da inovação" nestas empresas, criando "condições para que possam beneficiar dos projectos europeus de competitividade e inovação", sublinhou.
Na visão do rei Juan Carlos, que presidiu ao evento, a inovação não só ajudará a garantir o futuro mas ajudará "a favorecer a saída da actual crise", criando condições para "poder competir no novo marco económico mundial que surja depois de passada a crise".
A Cotec Europa engloba Portugal, Espanha e Itália que representam 23% dos habitantes da União Europeia a 27 e igual percentagem do PIB, no entanto, estes três países investiram apenas 14% do total de investimentos dos parceiros europeus em inovação e investigação, o que levou a Cotec a recomendar o fortalecimento dos sistemas educativos e o reforço das instituições científicas. O director-geral da Cotec Portugal, Daniel Bessa, adiantou que os três países querem facilitar o acesso das PME a fundos da UE para investigação e inovação. "A situação não é famosa. As PME têm uma taxa de sucesso nos concursos (a fundos europeus) muito baixa. Penso que vamos ter condições para reforçar a relação com a Comissão Europeia neste aspecto", afirmou Daniel Bessa.

Comissão Europeia leva Portugal a tribunal por falta de licença para instalações industriais...

Juntamente com Portugal, vão a tribunal outros cinco Estados-membros - Dinamarca, Grécia, Países Baixos, Eslovénia e Espanha -, representando, no conjunto, mais de 1500 instalações industriais a operar sem licença, que devia ter sido emitida até 30 de Outubro de 2007.
«Passaram já dois anos sobre o fim do prazo da emissão de licenças para as instalações existentes, que assegurem que elas minimizam as emissões poluentes, mas, em seis Estados-membros, mais de 1500 continuam a funcionar sem uma licença adequada. Esta situação é inaceitável, pelo que a Comissão tomará medidas para que os Estados-membros cumpram as suas obrigações nos termos da legislação relativa às emissões industriais», disse o comissário europeu para o Ambiente, Stavros Dimas.
As infracções dizem respeito à directiva europeia relativa à prevenção e ao controlo integrados da poluição, que tem como objectivo prevenir e controlar as emissões industriais para o ar, a água e o solo.
(Fonte:Lusa / SOL)

terça-feira, 27 de outubro de 2009

LIGA DOS CAMPEOES 2009/2010


4ª Jornada (Grupo A)
03-11-2009
19:45
Bayern München
-
Bordeaux


03-11-2009
19:45
Maccabi Haifa
-
Juventus


4ª Jornada (Grupo B)
03-11-2009
19:45
Besiktas
-
VfL Wolfsburg


03-11-2009
19:45
Man Utd
-
CSKA


4ª Jornada (Grupo C)
03-11-2009
19:45
Marseille
-
Zurich


03-11-2009
19:45
Milan
-
Real Madrid


4ª Jornada (Grupo D)
03-11-2009
19:45
Apoel
-
FC Porto


03-11-2009
19:45
Atlético Madrid
-
Chelsea


4ª Jornada (Grupo E)
04-11-2009
19:45
Fiorentina
-
Debrecen


04-11-2009
19:45
Lyon
-
Liverpool


4ª Jornada (Grupo F)
04-11-2009
17:30
Rubin
-
Barcelona


04-11-2009
19:45
Dynamo Kyiv
-
Inter


4ª Jornada (Grupo G)
04-11-2009
19:45
Sevilla
-
Estugarda


04-11-2009
19:45
Unirea
-
Rangers


4ª Jornada (Grupo H)
04-11-2009
19:45
Arsenal
-
AZ


04-11-2009
19:45
Standard
-
Olympiakos

Imigrantes salvam Europa da redução de população
2004-11-30
Alfredo Maia
AEuropa poderia ter sofrido uma redução de 4,4 milhões de habitantes em apenas cinco anos (1995 a 200), se não tivessem entrado cinco milhões de imigrantes, segundo se conclui de um estudo mundial publicado ontem.
"A imigração pode e tem contrabalançado muitas das consequências do envelhecimento da população e da escassez de mão-de-obra na Europa", sublinha a síntese do Estudo Económico e Social Mundial, segundo o qual um em cada 35 habitantes da Terra é um migrante internacional, chegando a ser um em cada 12 habitantes dos países desenvolvidos.
O estudo, divulgado simultaneamente em Nova Iorque, Estados Unidos da América, e em Bruxelas, na Bélgica, conclui que continua a aumentar o número de cidadãos que vive e trabalha fora dos seus países, atingindo 175 milhões em 2000, deslocando-se especialmente para os países desenvolvidos.
Enquanto na década de 1960 cerca de 44 dos 76 milhões de imigrantes do Planeta viviam em países em desenvolvimento, em 2000 a expressão é inversa. Os cidadãos oriundos do exterior representam já 8,3% da população dos países desenvolvidos.
Só os Estados Unidos da América acolhem um quinto dos migrantes internacionais, com um total estimado em 35 milhões de estrangeiros, embora se calcule que pelo menos sete milhões serão clandestinos.
Na Europa Ocidental, o número de estrangeiros clandestinos devia atingir os 3,3 milhões em 2000, num total de 33 milhões de residentes originários de outros países que ajudam à recuperação demográfica e ao desenvolvimento económico dos estados de acolhimento.
Nos finais da década de noventa, sublinha a informação da ONU, a imigração contribuiu para pelo menos três quartos do crescimento demográfico da Áustria, Dinamarca, Grécia, Itália, Luxemburgo, Espanha e Suíça. Nesse decénio o contingente de residentes estrangeiros duplicou na Finlândia, Irlanda, Itália, Portugal e Espanha.
Aqueles aumentos representam ameaças para os "naturais" dos países de acolhimento? Nem por isso. Mesmo com a entrada de uma média de 600 mil imigrantes por ano na Europa, segundo as previsões da ONU para o período 2000-2050, é provável que a população europeia sofra uma redução de 95 milhões de almas.
Apesar da sua utilidade, o afluxo de imigrantes nem sempre é bem encarado. De tal modo que a percentagem de países no Mundo que adoptam políticas de redução passou de 7% em 1976 para 34% em 2003. Na Europa, essa proporção era já de 23% dos países.
A ONU conclui que não se confirmam os receios de que os imigrantes roubem postos de trabalho e façam baixar significativamente os salários. E indica que fazem subir a procura de bens e serviços e aumentar a produção nacional bruta, ao mesmo tempo que as suas contribuições para os cofres dos estados suplantam o que deles recebem.
Números
70
Países albergam comunidades equivalentes a mais de 10% das suas populações.
48
Por centro é a taxa de mulheres entre os migrantes. 10 000 milhões de dólares por ano é a receita estimada da imigração clandestina.
40,8 milhões de migrantes radicam-se na América do Norte.
Aumentamportugueses emigrados
O número de portugueses emigrados na Europa aumentou na década de noventa, apesar de Portugal se ter transformado num país de acolhimento de imigrantes. Ao contrário do que se passa com países europeus tradicionalmente exportadores de mão-de-obra (Espanha, Itália ou Grécia), o número de portugueses residentes na Europa continua a aumentar 929 mil em 1990, 1009 mil em 1996 e 1037 mil em 2001. No entanto, a percentagem de portugueses no conjunto de estrangeiros nos países europeus diminuiu de 5,8% em 1990, para 5,2% em 1996 e 4,9% em 2001. Em contrapartida, duplicaram os estrangeiros residentes em Portugal, passando de 108 mil em 1990, para 173 mil em 1996 e 224 mil em 2001. Os italianos representavam 7% dos estrangeiros residentes fora do seu país na Europa, em 2001, e os cidadãos da ex-Jugoslávia 6,2%. Estas percentagens podem ser comparadas com as de outros países de origem de imigrantes na Europa como a Turquia (12,4%), Marrocos (5,3) e Argélia (2,2). O saldo da população que emigrou com a que entrou no país (imigrantes) entre 1950 e 2000 é de 1,8 milhões de pessoas.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Mortes na Suécia afinal não têm a ver com vacina da gripe A
Hoje às 17:26As autoridades suecas provaram que as duas mortes ocorridas na semana passada depois da toma da vacina contra a gripe A afinal tiveram como causa dificuldades respiratórias dos doentes.
Vacinação começa na Alemanha mas apelos estão a ser ignorados
Francisco George recebe vacina perante jornalistas para «dar o exemplo»
Sala de vacinação vazia no primeiro dia de campanha
Receios sobre vacina atingem níveis preocupantes, diz responsável europeu

Bósnia
Karadzic boicota abertura do julgamento
Hoje às 10:56O julgamento por genocídio do antigo chefe político dos sérvios da Bósnia, Radovan Karadzic, começou hoje no Tribunal Penal Internacional para a ex-Jugoslávia sem a presença do arguido, tendo a sessão sido suspensa até terça-feira.

gripe A
Receios sobre vacina atingem níveis preocupantes, diz responsável europeu
Ontem às 16:25O porta-voz do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças Infecciosas disse, este domingo, à TSF que os receios das populações em relação à vacina da gripe A atingem níveis preocupantes, sendo os profissionais de saúde na Europa os mais desconfiados.
Mortes na Suécia afinal não têm a ver com vacina da gripe A
Vacinação começa na Alemanha mas apelos estão a ser ignorados
Reservas dos profissionais de saúde aumentam desconfiança em relação à vacina, diz DGS
Líder do BE aceita vacinar-se e critica alarmismo criado
Vacinação começa segunda-feira sem informação sobre reacções adversas